sábado, 14 de maio de 2011

DISFUNÇÃO...


DISFUNÇÃO ERÉTIL
Depois que a medicina criou o remédio para a disfunção erétil, não existe mais essa coisa de dizer que o cidadão perdeu o faro para atividades sexuais. Idade avançada não é mais problema, tomou um comprimido azulzinho, assim chamado carinhosamente pelos usuários, o sujeito vira em questão de alguns minutos um verdadeiro atleta sexual. Mesmo sendo aconselhado o seu uso somente com indicação médica, muitos homens por aí com vergonha de dizerem ao médico que já estão urinando no pé, tomam o remédio mesmo sabendo do risco correm e foi o que aconteceu com um empresário setentão, de uma cidade da região que quase morreu numa das suas escapadelas pela noite.
Em uma madrugada de sábado um médico muito conhecido da cidade, devido sua também liderança política exercida  através de um mandato parlamentar, recebeu uma ligação telefônica de uma mulher que se dizia atendente de uma determinada boate. A mulher, nervosa disse o seguinte:
- Doutor! Eu estou aqui com um senhor que me pediu para ligar para e dizer que é seu genro. Ele está muito vermelho e com o coração disparado. Ele não deixou ninguém chamar a ambulância. E que só o senhor pode atendê-lo. O que eu faço agora Dr?
O cara ficou apavorado. Seria um trote de algum amigo? Na dúvida ligou de volta e a mesma mulher que tinha falado antes atendeu. E ele rapidamente se vestiu, pegou a sua maleta de médico e partiu para o famoso inferninho, muito freqüentado por políticos, empresários e autoridades em geral.
Chegando ao local, foi logo avisando para o segurança que sua presença ali era por motivo de saúde de um cliente e exigia discrição total quanto a sua permanência.
Ao entrar no quarto para onde foi conduzido, deparou com o velho sogro completamente nu e indefeso no alto de seu 1,90 cm ao lado de uma mulher seminua que chorava timidamente.
Como já sabia que o sogro andava caindo na noitada e não tomava seus remédios de pressão regularmente, ao sair de casa tinha já ligado para o hospital e pedido uma UTI Móvel para se dirigir ao local onde o encontraria.  E foi tudo como o planejado. O sogro foi socorrido e medicado, e enviado para casa depois de passar dois dias no hospital.
O pior aconteceu depois para o doutor. Quase deu separação. Sua mulher ficou sabendo, que ele não só foi visto entrando na “Casa de Tolerância” como também dentro do quarto ao lado de uma mulher seminua.
Sua explicação não colou, já que sua mulher não aceitou a desculpa que ele tinha ido ao local socorrer o velho e religioso pai dela, e que o coitado só saía de casa aos sábados para dormir no sítio a alguns quilômetros da cidade.


Nenhum comentário:

Postar um comentário