Em ano eleitoral irmão briga com
irmão.
Em ano eleitoral as disputas , assim como o ânimo dos
eleitores ficam muito acirrados, a ponto de várias pendengas que poderiam ser facilmente
resolvidas numa mesa de bar durante a degustação de algumas cervejas geladas,
acabam indo parar no Fórum.
Se o sujeito dá uma entrevista ou faz alguma declaração em
algum jornal, corre o risco de ser processado e até tomar umas tapas na rua. Dá
mesma forma acontece com quem entrevistou ou publicou a tal declaração.
As ações na justiça ocorrem em quase todas as situações possíveis.
Na ausência de uma obra em determinado bairro, assim como na obra do bairro que
acham ser desnecessária e cara. Na falta de licenças de obras e no excesso de
licenças. Na falta de investimento no Turismo e no excesso de viagens para
incrementar o Turismo. Na falta de projetos para Cultura e na falta de cultura
dos funcionários. Na falta de investimentos em esportes náuticos e no excesso
de escolinhas de futebol. Na falta de funcionários na Postura e na falta de
postura de funcionários. Isto sem falar na área ambiental, na saúde, educação...
A situação em ano eleitoral é tão complicada, que o eleitor
perde até sua identidade. Ele sai pela manha José. Volta para almoçar
Francisco. Chega ao fim do dia Antonio.
E se for alguma reunião volta para dormir Joaquim. E nesta confusão acaba irmão
brigando contra irmão.
Por estas e outras mais, que durante esta semana ouvi uma
conversa entre eleitores sobre uma festa, e nela um cidadão que não chega a ser
uma unanimidade em popularidade no Município passou mal. Prontamente, como
acontece nos filmes havia um médico no local onde prestou os primeiros socorros
e o encaminhou ao hospital. Ou para alguma clínica. Sabendo depois que o
cidadão tinha sofrido um princípio de infarto, um deles comentou.
– Este médico merece
uma moção de repúdio.
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